Environmental, Social
and Governance – ESG
Environmental, Social
and Governance – ESG
O PARANÁ É O 3º ESTADO EM POLÍTICAS ESG SEGUNDO O RANKING DE COMPETITIVIDADE DOS ESTADOS 2023
A sigla em inglês ESG (Environmental, Social and Governance) representa a sustentabilidade ambiental, social e de governança. Mais que uma política de compensação, o ESG contempla um conjunto de estratégias que visam equilibrar os interesses financeiros de curto prazo com preocupações mais amplas relacionadas ao meio ambiente, à sociedade e à ética nos negócios.
COMITÊ ESG NO PARANÁ
As boas práticas sociais, ambientais e de governança, ganham cada vez mais força na agenda global. No Paraná, elas são política de Estado!
Em 2021, o Governo Estadual saiu à frente com a criação do primeiro Comitê Público-Privado de ESG do Brasil – estrutura que busca processos que garantam práticas legais e éticas na esfera produtiva, mas também no atendimento à população, foco de qualquer gestão pública.
A proposta do Comitê Público-Privado, liderado pelo próprio governador Carlos Massa Ratinho Junior e gerido pela Invest Paraná, é promover a cooperação de empresas públicas e privadas, secretarias e demais órgãos do Governo para debater, replicar e ampliar ações ESG. Na prática, o grupo encara de forma coordenada os desafios socioambientais para que o Paraná não apenas siga como modelo de sustentabilidade no Brasil, mas para que evolua ainda mais.
ENVIRONMENT
Meio ambiente
O Paraná é o estado mais sustentável do Brasil
1º
O Paraná possui o maior
potencial agrícola do país.
Segundo o IBGE 2022.
Líder
nacional em produção de
alimentos orgânicos
hA Copel tem como meta alcançar 100% até 2030, a partir de fontes renováveis alternativas, como eólica e solar. Por meio de projetos de pesquisa e desenvolvimento, também busca alternativas como o hidrogênio verde.
A Copel está investindo para modernizar e automatizar a rede de energia do Paraná de acordo com o conceito de smart cities/smart grid.
Por meio dele, foram credenciadas 601 empresas de energia solar e 19 de biogás/biometano para auxiliar os produtores a preparar projetos visando ao investimento. Até fevereiro de 2023 tinham sido preparados 5.693 projetos. Se efetivados, o investimento ultrapassará R$1 bilhão.
O Estado assumiu, até 31 de dezembro de 2022, o pagamento de 100% dos juros, no caso de energia renovável no campo
Visa agilizar os processos de licenciamento de empreendimentos de pequeno porte para produção de energia limpa. O objetivo é favorecer a ampliação da rede de produção energética focada na redução de gases de efeito estufa, conforme princípios da Agenda 2030.
O PARANÁ TEM 71 UNIDADES DE CONSERVAÇÃO, DAS QUAIS 29 SÃO ABERTAS À VISITAÇÃO PÚBLICA.
EXISTEM AINDA 320 RESERVAS PARTICULARES DO PATRIMÔNIO NATURAL EM 55.371 HECTARES.
Garantia de proteção aos recursos naturais paranaenses; criação de áreas de proteção ambiental e restauração de áreas degradadas.
Fiscalização ambiental, controle e combate a incêndios florestais e treinamento a brigadistas voluntários. Atualmente, 220 brigadistas estão cadastrados no Previna e assistidos por seguro de vida.
Restauração e aumento da cobertura florestal no estado. Entre 2019 e 2022 foram plantadas mais de 6 milhões de mudas da flora nativa. O Programa também instala meliponários em áreas verdes do Estado.
– Incorporação de conservação de espécies ameaçadas em políticas setoriais;
– Combate à caça, pesca, extração ilegal e tráfico de espécies silvestres;
– Alerta e detecção precoce de espécies exóticas invasoras.
Mais de 70 ações prioritárias estão sendo desenvolvidas.
Estabelecido entre o Instituto Água e Terra (IAT) e a Associação de Pesquisa e o Criadouro Onça Pintada, estuda a reintrodução e o reforço populacional de espécies nativas.
É um instrumento de gestão, construído de forma participativa, para o ordenamento e a priorização de ações para a conservação dos grandes felinos, especialmente a onça-pintada e a onça-parda, em perigo de extinção.
Conjunto de ações de gestão composto por:
– Programa Voo Livre – ARAS e ASAS;
– Projeto Aliança Pró-fauna;
– Selo Amigo da Fauna;
– Centros de Apoio à Fauna Silvestre (CAFS) e Centros de Triagem de Animais Silvestres (Cetas);
– Frente de Especialistas em Reconhecimento de Animais Silvestres – FERAS.
Entre os destaques desse conjunto de ações estão o atendimento a aproximadamente 35 mil animais silvestres vitimados, entre 2019 e 2022, e a criação de um Comitê Gestor da Fauna Vitimada (CGFAU), que atua no combate ao tráfico e comércio ilegal de animais.
Esforço entre o Projeto Monitoramento de Praias (PMP/PR), a Sedest, o IAT, o Ibama e os municípios do litoral paranaense, a fim de atender, tratar e destinar animais da fauna marinha que chegam às praias do litoral paranaense. Em oito anos foram 16 mil animais atendidos. O projeto também avalia a presença de patógenos e contaminantes no litoral do estado.
A parceria entre a Sedest, o IAT e a Superintendência de Pesca e Bacias Hidrográficas procura melhorar a qualidade ambiental dos ecossistemas aquáticos das 16 bacias hidrográficas do Estado, garantindo também a qualidade de vida das populações que dependem de recursos desses ambientes. O projeto consiste no reforço populacional de peixes nativos, aliado com o plantio de espécies nativas nas áreas de entorno de corpos hídricos. Em 2022, o projeto ultrapassou a soltura de 2,6 milhões de peixes nativos.
É um instrumento de política pública que trata do repasse de recursos financeiros aos municípios que abrigam em seus territórios Unidades de Conservação ou mananciais para abastecimento de municípios vizinhos. O incentivo promove o incremento da área protegida e a melhora na gestão do patrimônio natural no Paraná.
Entre as categorias de Unidades de Conservação, uma bastante interessante é a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), pois essa reserva privada, criada pela vontade do proprietário, possui perpetuidade: uma vez criada, não pode ser desfeita, mesmo que a área mude de proprietário.
Por conta dessa particularidade, o Paraná busca incentivar a criação e a manutenção de RPPNs através do Pagamento por Serviços Ambientais às Reservas Particulares do Patrimônio Natural (PSA/RPPN), que fornece incentivos econômicos aos seus proprietários.
No ano de 2022, o Paraná, por meio do ICMS
Ecológico e do Programa de PSA
511 mi
repassou mais de R$511
milhões
215
distribuídos entre 215
municípios,
+ 2 mi
garantindo a proteção de
2.381.947 ha de biodiversidade
+11 mil
além de 11.543,45 ha de
mananciais
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
O Programa Estadual de Educação Ambiental (PEEA-PR) visa desenvolver a consciência ambiental em diferentes esferas sociais, evidenciando a interdependência entre natureza e sociedade. O programa é um documento para o planejamento de estratégias que conduzam a novos planos, projetos e ações de Educação Ambiental a serem implementados nas diferentes esferas da sociedade. O PEEA é desenvolvido pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest), e pode ser acessado online.
O curso técnico integrado ao ensino médio “Técnico em Bioeconomia”, reúne habilidades voltadas à sustentabilidade e negócios. O curso é pioneiro no Brasil, e passará a ser ofertado em 2024, inicialmente na região litorânea do estado. O objetivo é capacitar os alunos para gestão e empreendedorismo sustentável. A matriz curricular foi construída pela Secretaria Estadual de Educação em parceria com a Invest Paraná.
O PAE prevê uma série de ações, ferramentas e metas a serem cumpridas até 2030, com vistas a reduzir a emissão de carbono na agropecuária, ter uma agricultura mais sustentável, e contribuir para a diminuição das mudanças climáticas.
Uma das principais atividades é a sensibilização dos produtores para a descarbonização dos processos produtivos. Com o PAE, o Governo do Paraná reafirmou seu compromisso em colaborar para a consolidação do Plano ABC+, do Governo Federal.
Segundo o IBGE 2022
Com a intenção de aproveitar os dejetos oriundos da produção agropecuária (principalmente suínos e aves), o estado demonstra seu comprometimento com a descarbonização (fixação de carbono) da produção agropecuária, investindo em tecnologias para reutilização e aproveitamento de resíduos que possuem um potencial de emissão de gases de efeito estufa na atmosfera.
O Governo do Paraná, por meio do Sistema Estadual de Agricultura (Seagri), trabalha na elaboração de uma política pública de aproveitamento de dejetos agropecuários com vistas à produção de biogás e biometano.
O hidrogênio é considerado o combustível do futuro e a mesma via de produção de biogás/biometano também possui aptidão para produção de hidrogênio verde. A política irá tornar o Paraná um dos ambientes brasileiros mais propícios à produção de hidrogênio verde, nome que se dá ao hidrogênio produzido com eletricidade oriunda de meios orgânicos, processos limpos, e com o uso de energia renovável. Para isso, a biomassa paranaense, em especial das cadeias produtivas da proteína animal, é uma fonte com volume expressivo e renovável.
O ParanaClima atualiza o Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), que tem como referência os dados de 2005 a 2019, ou seja, um histórico de 14 anos do Paraná.
Uma das missões do ParanaClima é a elaboração do Plano Estadual de Mudanças Climáticas, que definirá as metas de redução de GEE por setor, em concordância com o Acordo de Paris e a Contribuição Nacionalmente Determinada (NDCs). O Plano também determinará áreas vulneráveis e estratégias de enfrentamento às mudanças climáticas.
Em paralelo, o Governo desenvolve um Plano de Trabalho para inventariar as fontes de absorção de GEE nas Unidades de Conservação estaduais. Esse projeto avaliará o quanto elas têm sequestrado/ fixado de carbono em sua biomassa, permitindo melhor planejamento de políticas, entre elas, a questão do mercado de carbono.
A iniciativa busca reconhecer, valorizar e engajar boas práticas e esforços realizados pelas organizações locais que decidem, voluntariamente, medir, divulgar e reduzir a sua pegada de carbono para combater as mudanças climáticas.
Na oitava edição, em 2022, houve a adesão recorde de 83 organizações e conglomerados empresariais, além dos municípios de Curitiba e Maringá e do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE). No total, 236 unidades apresentaram seus inventários de emissões de GEE, distribuídas em 76 municípios do território paranaense.
O Paraná é signatário dessas campanhas, que visam reunir lideranças e apoio de empresas, cidades, estados e investidores. Trata-se da maior aliança comprometida em alcançar emissões líquidas zero de carbono até 2050, com objetivo de impulsionar a mudança para uma economia descarbonizada. Entre as exigências para seus participantes, está a elaboração de um Plano de Ação Climática 2050 e de um Plano de Adaptação Climática.
O Consórcio Interestadual sobre o Clima é formado pelas 26 unidades da Federação Brasileira. O instrumento busca promover uma cooperação entre os estados para enfrentar os efeitos das mudanças climáticas no Brasil e precisa ser validado por meio de lei por cada ente participante.
O compromisso do Paraná com o Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU) busca dar continuidade à promoção da chamada sustentabilidade corporativa, que envolve temas relacionados aos direitos humanos, trabalho, meio ambiente e combate à corrupção.
O Paraná faz parte dessa iniciativa coordenada pelo Pacto pela Restauração da Mata Atlântica e pela Rede Trinacional para a Restauração da Mata Atlântica, formada pelo Brasil, Argentina e Paraguai.
As iniciativas de Referência da Restauração Mundial são elegíveis para receber apoio, financiamento e expertise técnica da ONU, favorecendo a Grande Reserva Mata Atlântica.
Comunidade global que conta com a participação de governos estaduais e regionais, que se comprometem a realizar ações de adaptação e mitigação das mudanças climáticas, em paralelo com o Acordo de Paris, almejando limitar o aumento da temperatura global.
O Paraná se tornou membro durante a COP15 da biodiversidade. A Regions4 é a voz global dos governos regionais (estados, regiões e províncias) perante as negociações da ONU, iniciativas da União Europeia e discussões globais nas áreas de mudança climática, biodiversidade e desenvolvimento sustentável.
O Paraná contribui para neutralizar as emissões de gases de efeito estufa do Secretariado da Convenção sobre Diversidade Biológica (SCDB), instituição da Organização das Nações Unidas (ONU) para a promoção do desenvolvimento sustentável.
O acordo foi assinado em 2023, na sede da entidade em Montreal, no Canadá, com vigência até 2030.
A compensação se dá por meio da restauração ambiental de áreas degradadas no Estado. Para certificar a compensação, o Estado emite relatórios e fornece ao órgão todas as informações relacionadas às áreas em recuperação.
SOCIAL
Geração de Emprego e renda
+100 mil
Paraná tem 4º melhor desempenho do Brasil na geração de empregos
De janeiro a setembro de 2023, o Estado registrou um saldo positivo de 100,2 mil vagas, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).
43,9 mil
Líder na Região Sul, Paraná gerou 43,9 mil empregos para mulheres de janeiro a setembro
O Paraná encerrou o período na quarta posição no ranking nacional de empregabilidade feminina, atrás somente dos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
+ 61mil
Paraná lidera geração de empregos entre jovens na região Sul
Com a criação de 61.638 novos empregos para pessoas entre 18 e 29 anos, o Paraná confirmou a liderança em empregabilidade de trabalhadores nesta faixa etária na região Sul do país, entre janeiro e agosto de 2023.
O Programa Emprega Mais é um dos responsáveis pelo desempenho do Paraná no ranking nacional, ao promover oferta de emprego a quem precisa nos municípios do interior, através da agência itinerante – ônibus do trabalho.
EDUCAÇÃO E CIDADANIA
Em 2022, o Paraná conquistou a maior nota do Ensino Médio no Ideb, Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, principal indicador de qualidade da Educação do Brasil.
O programa Paraná Integral mantém colégios com todas as turmas em tempo integral. Já pelo programa Integral +, algumas turmas adotam o modelo.
Administração, Agronegócios, Desenvolvimento de Sistemas, Gastronomia, Marketing e Formação de Docentes.
Houve aprimoramento no cardápio e aumento no número de refeições.
O objetivo é estimular a sinergia entre os ecossistemas de inovação local com as Agências ou Núcleos de Inovação Tecnológica das Universidades Estaduais do Paraná. Constitui assim uma capilaridade regional que proporciona o relacionamento da academia com o setor produtivo, sociedade e governos.
A iniciativa envolve a concessão de R$15 mil de subsídio por casa, utilizado para abatimento do valor de entrada.
A prioridade do Casa Fácil Paraná e da própria política habitacional do Estado são as mulheres. Aproximadamente 77% de todas as moradias construídas com a participação do Governo do Estado são destinadas a elas.
Desde o lançamento, em 2021, o programa já ajudou quase 32 mil famílias a conquistarem sua moradia.
A linha de crédito operacionalizada pela Fomento Paraná apoiou, em quatro anos, 12,8 mil mulheres empreendedoras, ofertando R$148 milhões em créditos.
A iniciativa busca estimular o empreendedorismo e o protagonismo feminino.
São oferecidas taxas de juros abaixo do mercado e outros benefícios que dão mais oportunidades para as mulheres tocarem seus negócios.
A campanha de prevenção ao câncer do colo do útero e de mama é promovida anualmente no mês de outubro.
Além de ações educativas e práticas, são disponibilizados kits para diagnóstico (exame Papanicolau), aumento da realização de mamografias, monitoramento da qualidade dos exames, disponibilização de agulhas para biópsia e rastreamento de pacientes para controle do câncer na Atenção Primária à Saúde.
Integra os esforços de atenção e assistência ao pré-natal, parto, puerpério e resguardo, além do acompanhamento do crescimento e desenvolvimento das crianças. Em especial no primeiro dia de vida.
O programa promove diversas ações. As principais são o início do pré-natal precoce (até 12 semanas de gestação) e a realização de, no mínimo, sete consultas de pré-natal, com análise de risco a cada consulta.
O Viver Mais Paraná é um programa de habitação para idosos com renda entre um e seis salários mínimos. Com o pagamento de um aluguel social, os idosos podem morar em condomínios horizontais fechados, com 40 moradias cada, para casais ou pessoas solteiras, com completa infraestrutura de saúde, assistência social e lazer. Após sua desocupação, as unidades são redirecionadas para o atendimento ao público alvo.
A construção dos condomínios se dá em parceria com as prefeituras. O Estado contrata empresas, via licitação, para a construção, e as prefeituras encarregam-se da doação das áreas para os conjuntos e de obras de infraestrutura no entorno dos empreendimentos. Os municípios ainda prestam atendimento periódico aos moradores, com a visita de profissionais das áreas da saúde e assistência social. Em parceria com universidades estaduais, estudantes de Medicina, Enfermagem, Assistência Social e Educação Física realizam estágios nos condomínios dos idosos.
O programa foi reconhecido em 2021 com o Selo de Mérito, prêmio nacional que elege as melhores práticas EIXO SOCIAL no setor de habitação pública.
Por meio da renúncia fiscal de ICMS, o programa possibilita a valorização, a produção, a difusão, a circulação, a pesquisa e a preservação dos bens culturais, além de ações de caráter educativo para a arte e a cultura no Estado.
Destina recursos via incentivo fiscal a projetos aprovados pela Lei Federal de Incentivo à Cultura. Os recursos são oriundos de empresas públicas e ou de economia mista estaduais, e todo o processo de inscrição, mérito e acompanhamento dos projetos é realizado de forma online.
Criado pelo Governo do Estado, via Secretaria da Cultura e PalcoParaná, o programa Crianças no Teatro, proporciona o acesso de crianças de 6 a 12 anos a apresentações e vivências teatrais gratuitas. Com o programa, o Governo lançou o cronograma de atividades no Interior.
GOVERNANCE
GOVERNANÇA
Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Paraná (Agepar)
Desde maio de 2020, a partir da aprovação da Lei Complementar nº 222, a Agepar vem passando por amplo processo de reestruturação. Além de ampliar as competências da Agência, a Lei estabeleceu requisitos técnicos para a composição de seus quadros de pessoal, incentivando também a participação social em suas decisões.
A Agepar reforçou o compromisso com a abertura dos dados, lançando um novo site, com inovações que ampliam a transparência e a funcionalidade para o usuário. Com o mesmo propósito, as reuniões do Conselho Diretor são transmitidas ao vivo pelo YouTube.
O Governo do Paraná ampliou em 2021 o Comitê Permanente de Desburocratização, a fim de identificar os principais entraves burocráticos dentro da Administração Pública e na sua relação com a sociedade civil.
Dentre as diversas ações implantadas visando à simplificação no ambiente de negócios e serviços, estão:
Todos os processos da Junta Comercial (Jucepar) foram digitalizados, permitindo a liberação em menos de 24 horas do CNPJ e a concessão imediata do alvará provisório, assim como as licenças do Corpo de Bombeiros e de Vigilância Sanitária. Os atos de registro de comércio (Aberturas, Alterações e Baixas de empresas) passaram a ser aceitos somente na forma digital. A digitalização levou o tempo médio de abertura de empresas, que, em 2019, consumia 8 dias e 18 horas, a cair para apenas 14 horas, em 2022. Melhor tempo de abertura de empresas do Sul do Brasil!
Os processos de licenciamento ambiental no campo ficaram ágeis, obedecendo a critérios de segurança ambiental e jurídica.
A Superintendência Geral de Inovação coordenou a ampliação da cobertura da telefonia pelas operadoras, prevendo a implantação da tecnologia 5G.
O esforço de desburocratização já levou à revogação de 700 decretos estaduais e normas internas que já não eram eficazes. Além disso, com o e-Protocolo, o sistema informatizado de protocolo do Governo, o trâmite dos processos e o atendimento ao público ganharam agilidade e resultaram em uma economia de R$4 milhões anuais.
Modernização
a partir da edição de novas regras para finanças públicas, proporcionou uma economia de R$20 milhões até 2022. Foi iniciada também a implantação do projeto de Modernização da Gestão Fiscal (Profisco II), que contribui com a sustentabilidade do setor pelo aperfeiçoamento da gestão fazendária, da administração tributária e contencioso fiscal, da administração financeira e ainda do gasto público, conforme diretrizes estratégicas estaduais.
possibilitou a aplicação de regras de aposentadoria e um plano de custeio sustentável do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS). Com isso, em 2022, o Paraná alcançou a melhor classificação nacional e de sua história nos indicadores previdenciários, segundo um relatório do Ministério do Trabalho e da Previdência: saiu do 26º lugar para 1º, o que mostra a saúde e a robustez das finanças estaduais.
aprovado pela Assembleia Legislativa, garantiu uma economia de recursos de R$300 milhões em 2022, enquanto o fim da licença-prêmio zerou um passivo de R$3 bilhões. Em 2021, a devolução do jatinho do Governo e a extinção da aposentadoria dos ex-governadores já tinham resultado em uma economia anual de cerca de R$9 milhões.
onferiu a adequada destinação dos recursos públicos. Duas residências oficiais dos governadores do estado passaram a ser sede de escolas. A Granja do Canguiri, antiga residência oficial dos governadores paranaenses, passou por obras para se tornar Escola Agrícola 4.0. Já a casa de veraneio do Governo na Ilha das Cobras, em Paranaguá, receberá a Escola do Mar, que oferecerá cursos de gastronomia, turismo, hotelaria, aquicultura (produção de frutos do mar) e educação ambiental.
Os paranaenses estão sendo atendidos cada vez mais rápido pelos ouvidores do Estado. Um balanço da Ouvidoria-Geral indica que, em 2022, apesar de a quantidade de atendimentos ter aumentado 63%, o tempo para resposta foi reduzido em 82%.
As medidas de economia adotadas pelo Governo do Paraná proporcionaram receitas de R$3,45 bilhões no quadriênio 2019/2022; e a projeção é chegar a R$4,5 bilhões no período 2023/2026. Tais ações buscam posicionar o Estado do Paraná como um protagonista nacional na adoção de boas práticas de governança.