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Invest Paraná realiza visita técnica a Morretes e Antonina para implementação de projeto de vocações regionais

A Invest Paraná realizou, na última sexta-feira (16), visita técnica aos municípios de Morretes e Antonina, onde se planeja instalar a primeira estação Michi-no-Eki – ação prevista no âmbito do Projeto de Apoio às Vocações Regionais Sustentáveis, o qual está sendo desenvolvido para impulsionar a recuperação sócio-econômica regional do estado do Paraná após a pandemia, e que será realizada por meio de cooperação com o governo da província japonesa de Hyogo.

Além de representantes da Invest Paraná, a agenda contou com a participação de colaboradores da Secretaria de Estado do Planejamento e Projetos Estruturantes, do Escritório de Hyogo no Brasil, da Grande Reserva Mata Atlântica e das associações de moradores Amantanal e Pico Paraná.

O Projeto de Apoio às Vocações Regionais Sustentáveis prevê a identificação e mapeamento de cadeias de valor existentes no estado que tenham potencial para serem impulsionadas e exploradas de forma atrelada ao turismo. Nesse sentido, a visita às cidades do litoral teve como objetivo conhecer melhor a região, apresentar o programa à população local e falar sobre a possível implantação de uma estação Michi-no-Eki na área.

Michi-no-Eki significa, em tradução literal, “estação da estrada”. No Japão, são instalações construídas ao longo das principais rodovias onde os viajantes podem parar e descansar. Com acesso gratuito ao público, elas geralmente estão equipadas com banheiros, restaurantes, lojas de produtos locais e instalações de lazer, dentre outras coisas, e representam grande estímulo ao desenvolvimento turístico, cultural e comercial das regiões em que são instaladas.

Em Morretes e Antonina foram realizadas visitas a duas associações de moradores: a Amantal (Associação de Moradores da América de Baixo, América de Cima, Marumbi, Fartura e Pantanal) e a Associação de Moradores Pico Paraná. Em ambos os locais, a iniciativa foi bem recebida e a população manifestou apoio ao Programa.

Segundo, Giancarlo Rocco, Diretor da Invest Paraná, instituição responsável por toda articulação do Programa, ele se baseia em metodologias internacionais: a japonesa OVOP (One Village, One Product – Uma Vila, Um Produto), trabalhada por meio do escritório de Hyogo no Brasil; e a alemã Value Links, desenvolvida pela agência de cooperação alemã GIZ. “Estamos trabalhando para aplicar técnicas já reconhecidas internacionalmente, mas considerando adaptações necessárias devido a características e peculiaridades específicas de nossa região”.

De acordo com Ricardo Borges, biólogo e gestor da iniciativa Grande Reserva Mata Atlântica pela SPVS (Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental), como maior remanescente contínuo de Mata Atlântica no mundo, a região possui imenso potencial a ser explorado. “O conceito de ‘produção de natureza’ aborda justamente como áreas naturais bem conservadas, como é o caso aqui da região, podem se tornar ativos econômicos no âmbito do turismo, gerando negócios e renda, além de empregos, especialmente para as comunidades locais. A ideia de que preservação e desenvolvimento econômico não podem andar lado a lado é ultrapassada”, afirmou o biólogo.

PRESENÇAS – A visita ainda contou com a participação do diretor-presidente do Escritório do Governo de Hyogo no Brasil, Nobuyuki Nagata, da assessora executiva, Cristiane Ueta, da assessora, Mika Takatsuki; do representante da SEPL (Secretaria de Estado do Planejamento e Projetos Estruturantes) para o Plano de Desenvolvimento Sustentável do Litoral do Paraná (PDS), Neto Gnnata; do biólogo e gestor da iniciativa Grande Reserva Mata Atlântica pela SPVS, Ricardo Borges; do diretor da IAMUQUE (Instituto a Mudança que Queremos), instituição parceira da Grande Reserva Mata Atlântica, Marcos Cruz Alves; e, representando a Invest Paraná, o Diretor, Giancarlo Rocco, e os assessores, Bruno Banzato e Isabela Garcia

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